O soldado Francisco Gledson Matias, de 37 anos, foi morto na
tarde desta quarta-feira (03/05) durante um assalto na rua Esmeralda, no bairro Vila Ellery. O
POVO apurou que a vítima voltava de atividades na Igreja Quadrangular,
que frequentava, e estava desarmada.
Gledson parou em frente a
casa de um amigo e mexia no aparelho celular, quando foi abordado por
um assaltante em uma motocicleta. Conforme o balanço do O POVO, Matias
foi o 8° policial militar morto neste ano.
Segundo o coronel
Francisco Souto, do Comando de Policiamento da Capital, Matias não
entregou os pertences de imediato e acabou baleado no tórax. Ele foi
levado ao Hospital Doutor Evandro Ayres Moura, o Frotinha do Antônio
Bezerra, mas não resistiu aos ferimentos.
O militar era lotado
na 2ª Companhia do 7º Batalhão de Polícia Comunitária (Nova Russas). A
Polícia Militar do Estado do Ceará divulgou, por meio de nota, que
Gledson estava de folga no momento do assalto.
O secretário da
Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) soube da morte durante a
solenidade da posse do novo gestor da Perícia Forense, Ricardo Macêdo. O
titular da SSPDS disse que foi criada uma comissão para analisar os
casos de mortes de agentes da segurança pública. Será feito um estudo
dos casos para entender o que tem causado os crimes e buscar
alternativa para evitá-los. A compra de armas e coletes também é outra
iniciativa que visa diminuir os casos.
Casos Entre
os casos que envolveram policiais militares, o último aconteceu no dia
19 de abril deste ano, quando o sargento da Polícia Militar Paulo César
Silva, lotado no 5ª Companhia do 1º Batalhão de Polícia Comunitária
(Cristo Redentor), foi morto na rua Maceió, bairro Henrique Jorge. O
caso aconteceu em meio aos ataques contra prédios públicos e ônibus.
Saiba mais
Protocolo A
SSPDS estuda um protocolo de atendimento de ocorrência específico para
casos que envolvam agentes da segurança, no intuito de mobilizar cada
vinculada da SSPDS sobre o que devem fazer em termos de efetivo de
Polícia Militar, inteligências, operações aéreas, investigação e
perícia, neste último como em casos de exames de balística.
O policial Matias estava lotado no destacamento policial dá cidade de Monsenhor Tabosa, já trabalhou em Ipu e Ipueiras.
O Povo



