Filho de Januário, lavrador e sanfoneiro, e de dona Santana, O Rei do
Baião nasceu 13 de dezembro de 1912, na Fazenda Caiçara, município de
Exu, sertão de Pernambuco. A voz que representou a cultura nordestina
Brasil a fora se calou em 2 de agosto de 1989. Luiz Gonzaga passou 42
dias internado sofrendo de câncer na próstata e osteoporose, “Hospital
Santa Joana”, na cidade de Recife.
Após o agravamento dos malefícios veio a falecer na madrugada de 02 de
agosto de 1989, com 76 anos de idade, em conseqüência de parada cardíaca
por pneumonia.
O corpo do Rei do Baião foi velado em Recife-PE onde houve uma forte
manifestação popular ao artista que levou a cultura nordestina Brasil a
fora. Após ser velado na capital pernambucana ele foi transportado
inicialmente para a cidade de Juazeiro do Norte, e daí para sua cidade
natal, em Exu, onde foi sepultado.
Luiz Gonzaga foi criador de melodias e harmonias,3 ganhou notoriedade
com as antológicas canções "Baião" (1946), "Asa Branca" (1947), "Siridó"
(1948), "Juazeiro" (1948), "Qui Nem Jiló" (1949) e "Baião de Dois"
(1950).2.
Museu com a sua história
Idealizado pelo próprio Luiz Gonzaga, o primeiro museu de sua cidade
natal, Exú-PE, é o lugar aonde estão suas memórias. No local além de ter
o seu mausoléu onde ele está sepultado junto com sua primeira mulher
(“dona” Helena), que seu filho Gonzaguinha mandou construir para o
casal, é o lugar onde fica abrigado o maior acervo material original do
músico como sanfonas, chapéus, sandálias e gibão de couro, discos de
ouro, fotografias e os objetos pessoais do músico.
Em Caruru e Recife também é possível conferir fotografias, peças do seu
vestuário, documentos pessoais e discos raros num museu na capital do
forró, e em um memorial no Recife.
Filme
"De Pai pra Filho" narra a história de Luiz Gonzaga, e seu filho
Gonzaguinha, que também era músico. (1945-1991). Dois artistas que mesmo
diferentes tinham em comum a música. O filme foi selecionado para a
abertura do Festival do Rio de 2012.
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