Cantora, atriz, vedete, maquiadora, jurada, modelo. De todas as
profissões que exerceu em 74 anos de uma vida que chegou ao fim na noite
desta segunda-feira (4) no Rio de Janeiro, Rogéria preferia mesmo era
ser chamada de artista.
A informação de sua morte foi confirmada à Folha por sua amiga há mais
de 50 anos, Eloina dos Leopardos. "Fiquei sem ação. Estou em estado de
nervo. Uma amizade de 50 anos", disse Eloina, que contracenou com
Rogéria no documentário "Divinas Divas".
Rogéria estava internada em um hospital na Barra da Tijuca, zona oeste
do Rio de Janeiro. No início de julho, Rogéria foi internada na UTI da
clínica Pinheiro Machado, em Laranjeiras, com uma infecção urinária.
Após sofrer uma crise convulsão, seu estado de saúde piorou e continuou
internada por duas semanas, respirando com a ajuda de aparelhos.
Rogéria voltou algumas vezes ao hospital, ao qual seu empresário,
Alexandro Haddad, afirmou que estava dando continuidade às sessões de
fisioterapia.
Folha



