A 21ª Pesquisa CNT de Rodovias
revelou que 2.194 quilômetros (60,6% do total) das rodovias avaliadas no Ceará
apresentaram, ao longo de 2017, algum tipo de deficiência e foram avaliadas
como regulares, ruins ou péssimas. Ainda conforme o levantamento divulgado
nesta terça-feira (7), o restante da extensão pesquisada no Estado (39,4% –
1.424 km) é considerado ótimo ou bom.
Apesar de mostrar que ainda há um
cenário precário no Estado, a pesquisa da Confederação Nacional do Transporte
(CNT) também revelou que a situação das rodoviais cearenses melhorou um pouco
ante o ano passado, quando 64% das vias avaliadas apresentavam alguma
deficiência. Na época, 2.269 quilômetros foram considerados regulares, ruins ou
péssimos (75 km a mais do que em 2017).
Ao todo, a pesquisa da CNT
percorreu 3.618 km no Estado. Deste total, 1.227 são de responsabilidade
estadual e 2.391 federal. Devido às deficiências apresentadas no pavimento das
rodovias do Ceará, o custo operacional do transporte no Estado acaba ficando
mais alto, uma vez que rodovias com deficiência reduzem a segurança, além de
aumentar o custo de manutenção dos veículos e o consumo de combustível, segundo
o órgão.
Diário do Nordeste