A 10ª Vara de Justiça Federal em Brasília retoma nesta terça-feira os
depoimentos sobre os desvios de Eduardo Cunha e companhia na
vice-presidente de FGTS da Caixa. A expectativa, no entanto, é de que
Cunha não fale ainda, de novo, informa o colunista Lauro Jardim, do, O
Globo.
Isso porque a audiência começa com as perguntas que Cunha elaborou junto
de seu advogado para Lúcio Funaro, antigo sócio e atual desafeto. São
mais de 200 questionamentos e a sessão está prevista para acabar às 14h.
Não deve dar tempo.
E o advogado não deve ter impedimento para perguntar. Pessoas envolvidas
nas investigações do caso também estão interessados em ouvir as
perguntas, na expectativa de que Cunha aponte direções ou pontos ainda
não cobertos pela força-tarefa. Foi o que ele fez quando redigiu 22
perguntas para Michel Temer, nesse mesmo processo.
A demora ainda beneficia Cunha. As instalações de Cunha em Brasília são
mais dignas do que às quais ele está acostumado no Complexo Médico
Penal, em Curitiba.