Homens suspeitos de ostentar armas e crimes são mortos em confronto com PM


Morto pela PM, Erick Rennistawber Urbano Vieira ostentava armas em redes sociais
Três homens suspeitos de ostentar armas e o assassinato de sete pessoas foram mortos em confronto com a Polícia Militar de Goiânia no último domingo (4). O grupo era investigado por executar ordens de chefes de uma facção criminosa que opera dentro de um presídio no estado.

Ao UOL, a Rondas Ostensivas Metropolitanas (Rotam) confirmou que os suspeitos foram mortos após reagirem à ação da PM. Os policiais chegaram aos homens depois de abordarem um carro roubado que tentou furar uma barreira policial na GO-070.

No veículo, estavam o casal Matheus da Silva e Gabrielen Carvalho de Araújo, integrantes da quadrilha. Os dois levaram os oficiais até uma casa onde os outros suspeitos se escondiam.

Polícia Militar/Divulgação
Ao chegar no endereço, a PM foi recebida a tiros por três homens. A Rotam revidou, matando os jovens Walensson Fonseca dos Reis Oliveira, de 23 anos, Erick Rennistawber Urbano Vieira, 24, e Marrony Palhano Bezerra, 23. Escondida na casa, Jennifer Ferraz Barreto acabou presa.
Os três mortos tinham passagens por roubo, lesão corporal, receptação, tráfico de drogas, porte ilegal de arma e adulteração, informou a Rotam. Após o confronto, a PM apreendeu celulares, onde encontrou fotos, vídeos e áudios do grupo ostentando armas e os sete homicídios. Em uma gravação, um rapaz promete "furar a Rotam de cima a baixo".

Além dos telefones, a polícia apreendeu duas pistolas Glock 9 milímetros, uma pistola de uso da Polícia Civil e um Toyota Corola com registro de roubo.
A Rotam suspeita de que os homens cometeram os crimes a mando de chefes de uma quadrilha em pena no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia. Os sete homicídios teriam ligação com os presos José Constantino Júnior e Sérgio Dantas.

Para comprar armamento e executar as ordens, o grupo roubava veículos por toda a Região Metropolitana da cidade.

UOL

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