O modo como os governos do Distrito Federal, de São Paulo e do Ceará
enfrentam a crise hídrica será apresentado no segundo dia do Fórum Mundial da Água,
em Brasília, nesta terça-feira (20). A programação inclui, ainda, o
debate sobre saneamento e conservação de bacias hidrográficas.
Os moradores da capital enfrentam rodízio de água desde janeiro de 2017. Apesar da crise hídrica, o governo decidiu suspender o racionamento
na região do Estádio Mané Garrincha e do Centro de Convenções Ulysses
Guimarães, onde o fórum é organizado. Na última medição, nesta
segunda-feira (9), o reservatório do Descoberto atingiu 67,8% da
capacidade; o de Santa Maria alcançou 46,5%. No pior momento, eles
atingiram volume de 5,3% e 21,8%, respectivamente.
A mesa intitulada "Crise Hídrica no Brasil" terá início às 11h e fará
parte do Painel de Alto Nível do fórum, onde se dicute assuntos ligados à
governança.
A expectativa da organização é de que o evento reúna 10 mil
congressistas e, pelo menos, 35 mil visitantes. Representantes de 172
países já marcaram presença.
Mais cedo, às 9h, o Conselho Mundial da Água – idealizador do evento –
vai coordenar dois painéis sobre mecanismos de financiamento de obras de
infraestrutura e saneamento.
Paralelamente, ainda às 9h, acontece também a sessão "Água como direito
humano". Na mesa, especialistas vão propor ações necessárias para
estabelecer a universalização da água e do saneamento no mundo. O painel
será mediado pelo relator especial da Organização das Nações Unidas Leo
Heller.
G1