Governo alerta brasileiros para casos de paralisia infantil em 22 países

Quem não completou esquema de vacinação contra a poliomielite deve se vacinar antes de viajar, diz Ministério da Saúde. Medida tem objetivo de evitar circulação do vírus no país, que não ocorre desde 1990.

Vacinação contra a poliomielite no Paquistão, um dos países com casos da doença (Foto: OMS)
Para evitar risco de importação da poliomielite no Brasil, o governo brasileiro está alertando a população para casos da doença em 22 países no globo.

Atualmente, há poliomielite no Afeganistão, Nigéria, Paquistão, Camarões, República Centro-Africana, Chade, Guiné Equatorial, Etiópia, Guiné, Iraque, Quênia, República Democrática Popular do Laos, Libéria, Madagascar, Myanmar, Níger, Serra Leoa, Somália, Sudão do Sul, Ucrânia, Síria e República Democrática do Congo.

Por isso, aqueles que não tomaram todas as doses da vacina, devem procurar um posto de saúde -- principalmente no caso de viagem para um desses países.

No Brasil, a vacina da poliomielite é dada cinco vezes: são três doses nos primeiros seis meses de vida e dois reforços após um ano de idade (aos 15 meses e aos 4 anos).

Já adolescentes ou adultos que não tomaram todas as doses, podem iniciar a imunização imediatamente.

Zé Gotinha, personagem das campanhas de vacinação contra pólio, em material de divulgação do Ministério da Saúde 
(Foto: Reprodução/Ministério da Saúde)
"O cenário apresentado demonstra o risco de importação de pólio, especialmente naqueles com baixa cobertura vacinal, bolsões de não vacinados e que mantém viagens internacionais ou relações comerciais com estes países", disse informe do Ministério da Saúde.

O vírus da poliomielite não circula no Brasil desde 1990 e, em 1994, o país recebeu certificação da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS).

No entanto, em 2016, o país vacinou 84,42% da população-alvo -- cobertura vacinal inferir à meta de 95%.

Bem Esta

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