Para evitar risco de importação
da poliomielite no Brasil, o governo brasileiro está alertando a população para
casos da doença em 22 países no globo.
Atualmente, há poliomielite no
Afeganistão, Nigéria, Paquistão, Camarões, República Centro-Africana, Chade,
Guiné Equatorial, Etiópia, Guiné, Iraque, Quênia, República Democrática Popular
do Laos, Libéria, Madagascar, Myanmar, Níger, Serra Leoa, Somália, Sudão do
Sul, Ucrânia, Síria e República Democrática do Congo.
Por isso, aqueles que não tomaram
todas as doses da vacina, devem procurar um posto de saúde -- principalmente no
caso de viagem para um desses países.
No Brasil, a vacina da
poliomielite é dada cinco vezes: são três doses nos primeiros seis meses de
vida e dois reforços após um ano de idade (aos 15 meses e aos 4 anos).
Já adolescentes ou adultos que
não tomaram todas as doses, podem iniciar a imunização imediatamente.
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Zé Gotinha, personagem das
campanhas de vacinação contra pólio, em material de divulgação do Ministério da
Saúde
(Foto: Reprodução/Ministério da Saúde)
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"O cenário apresentado
demonstra o risco de importação de pólio, especialmente naqueles com baixa
cobertura vacinal, bolsões de não vacinados e que mantém viagens internacionais
ou relações comerciais com estes países", disse informe do Ministério da
Saúde.
O vírus da poliomielite não
circula no Brasil desde 1990 e, em 1994, o país recebeu certificação da
Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS).
No entanto, em 2016, o país
vacinou 84,42% da população-alvo -- cobertura vacinal inferir à meta de 95%.
Bem Esta