A agência espanhola EFE ainda lembrou da intervenção do Exército na segurança pública do Rio de Janeiro e destacou que o ataque aconteceu um dia depois da vereadora voltar a criticar a intervenção em mensagem nas redes sociais.
A Anistia Internacional exigiu "uma investigação
imediata e rigorosa" do crime, em um comunicado veiculado no Facebook da
entidade defensora dos direitos humanos.
A vereadora era socióloga e tinha 38 anos. Nascida no Complexo da Maré,
uma das áreas mais violentas da cidade, era relatora da comissão do
Conselho criado para fiscalizar as operações policiais após o início da intervenção militar no Rio.
Marielle Franco foi morta a tiros na noite desta quarta-feira (14),
dentro de um carro na região central da capital fluminense, quando ia de
um evento para sua casa. O motorista do veículo também foi assassinado.
Uma assessora que também estava no veículo sobreviveu ao ataque. A
vereadora ficou conhecida como militante do movimento negro e de
direitos humanos. Ela havia feito recentemente denúncias de violência
policial contra moradores de favelas no Rio.
Diário do Nordeste