O juiz federal Sergio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava
Jato na primeira instância, determinou nesta segunda-feira (19) o
cumprimento imediato da pena do ex-vice-presidente da construtora
Engevix Gérson Almada, condenado por corrupção ativa e lavagem de
dinheiro a 34 anos e 20 dias de prisão em regime fechado.
Ele é acusado de ter pago mais de R$ 15,2 milhões em propina a
ex-diretores da Petrobras para viabilizar a contratação de obras em ao
menos quatro refinarias da estatal petroleira, incluindo as unidades de
Abreu e Lima, em Pernambuco, e o Comperj, no Rio de Janeiro. A prisão
foi decretada após o empresário ter esgotado todos os recursos
interpostos na segunda instância, via Tribunal Regional Federal da 4ª
Região (TRF4).
Segundo determinação do juízo, Almada deve se apresentar nesta
terça-feira (20) na carceragem da Polícia Federal (PF), em Curitiba.
Depois, será transferido para o Complexo Médico Penal em Pinhais, na
região metropolitana da capital paranaense, onde estão os demais presos
da Lava Jato. O magistrado ressaltou que o recurso especial de Almada no
Superior Tribunal de Justiça (STJ), ainda não julgado, não tem efeito
suspensivo para evitar a prisão.
Agência Brasil


