Ceará tem três mortes por gripe H1N1; sete casos são confirmados


Três pessoas morreram em decorrência da gripe H1N1 este ano, no Ceará. Mais sete casos da doença foram confirmados pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesa). Números estão entre os 34 registros de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em todo o Estado, a partir do Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde cujo período corresponde a 1º de janeiro a 9 de abril de 2018. O índice de mortalidade chega a 42% dos casos confirmados.

Na segunda-feira, 16, a Célula de Atenção Primária da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) informou ao O POVO Online que seriam 30 os casos só na Capital. Informação que diverge da informada pela Sesa.

Em um caso de resfriado, causado por vírus comuns, o paciente deve apresentar sintomas fracos que se dissipam dentro de alguns dias, muitas vezes sem necessidade de remédios. Já as gripes causadas por Influenza A e H1N1 podem causar febres altas de até 40°. Além do quadro febril, é comum manifestações de dificuldades para respirar plenamente causadas por infecções. Observados estes sintomas, é preciso procurar atendimento médico. 

O vírus é o mesmo da epidemia mundial de 2009, que ficou conhecida como "gripe suína". É também o mesmo da mortífera "Gripe Espanhola", que assolou o mundo há 100 anos e matou até o presidente da República. Porém, não se trata de tipo particularmente mortal do vírus influenza. A mortandade de 1918 e 1919 provavelmente se deveu a lacunas de imunização em escala global, somadas ao cenário de um mundo então em guerra. 


O Povo

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