A defesa do empresário Milton Lyra, preso preventivamente durante a
Operação Rizoma, entrou nesta segunda-feira (16) com um pedido de habeas
corpus no Tribunal Regional Federal da 2ª Região. Os advogados alegam
“ausência dos requisitos autorizadores da prisão preventiva” e “falta de
contemporaneidade dos fatos” como umas das razões para a soltura
Lyra é apontado pela Polícia Federal como lobista do MDB em um
bilionário esquema de fraudes com recursos de fundos de pensão Postalis,
dos Correios, e no Serpros. Ele se apresentou “voluntariamente” à PF no
Rio após os agentes tentaram cumprir mandado de prisão preventiva em
sua casa.
A operação foi deflagrada por ordem do juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara
Criminal Federal do Rio. O magistrado decretou a prisão de dez
investigados e buscas em 21 endereços.
“Em 12 de abril foi surpreendido com um mandado de prisão relacionado a
negócio do qual não mais participa há anos e com a pessoa de Artur
Machado, com a qual não tem negócios também há anos”, dizem os
advogados. Eles insistem que fatos indicados nos autos, “verdadeiros ou
não”, ocorreram há anos, “de forma que não existe qualquer razão para a
decretação de medida da gravidade da prisão preventiva”.
UOL