O Partido da Causa Operária (PCO) lançou, neste fim de semana,
candidatos a senador e governador do Ceará. Mikaelton Carantino, 40
anos, foi indicado pela Executiva Nacional do partido. Com ele, sobe
para seis o número de postulantes ao Palácio da Abolição.
Para o mandato 2019-2022, disputam ainda Camilo Santana (PT), que busca a
reeleição; Ailton Lopes (Psol), Francisco Gonzaga (PSTU), Hélio Góis
(PSL) e General Theophilo (PSDB).
Perfil
Natural de Orós (Centro-Sul cearense), Mikaelton é filiado ao PCO há
dois anos. Ele é professor de matemática da rede estadual de ensino,
sindicalista, e também faz parte da diretoria, como representante zonal
da Apeoc (antes Associação dos Professores do Estado do Ceará e hoje
Sindicato dos Servidores Públicos de Educação e Cultura do Estado do
Ceará).
Como vice, na chapa pura, entra o engenheiro operacional Lino Almeida, natural de Juazeiro do Norte.
Em rápida entrevista ao O POVO Online, o candidato reconheceu Camilo
como o que tem "maior vantagem" dentre os demais candidatos, "até mesmo
sobre o PSDB".
"Camilo montou blocão em torno dele, com dezenas de partidos. Tem força
financeira e quase todo o tempo na TV. Tudo indica que ele seja eleito
logo no primeiro turno", pontuou Mikaelton.
O PCO não tem coligações locais, mais apoia Lula nacionalmente. A sigla,
aliás, foi fundada em 1995 por operários dissidentes do PT.
Congresso
Já como candidato ao Senado pelo PCO está Alexandre Barroso, 42,
servidor público. Agente de saúde e participante de conselhos e
movimentos pela qualidade da Saúde Pública, ele está no PCO há três
anos.
"Nossa campanha denuncia o golpe contra a democracia e a prisão do
companheiro Lula. Nosso apoio é incondicional a ele", ratifica,
explicando que o PCO é partido operário de extrema-esquerda.
Quanto aos adversários, Alexandre dispara: "Cid e Eunício são
patrocinados por grandes empresas. Trabalham contra os trabalhadores,
trabalham pelas privatizações. Com eles, nada de bom pode vir para a
classe trabalhadora. Há risco de consolidação do golpe, com as eleições
de 2018", finaliza.
O POVO Online