Jair Bolsonaro (PSL) já votou, na manhã deste domingo, em um colégio no
Rio de Janeiro. Ele posou para os fotógrafos beijando a mulher Michelle.
O presidenciável liderou as últimas pesquisas de intenção de voto
divulgadas ontem à noite.
A segurança da Escola Municipal Rosa da
Fonseca foi reforçada na manhã deste domingo (28) para receber Bolsonaro
(PSL). A entrada de carros na praça Marechal Hermes, onde fica a
escola, foi limitada. Grades foram posicionadas na entrada do colégio.
As pessoas que chegam ao local para votar passam precisam passar por
uma revista para serem autorizadas a ingressar no colégio. Fazem a
segurança do local efetivos homens e mulheres do Exército, da Polícia
Militar e da Polícia Federal, fortemente armados.
Mais cedo, a Polícia Federal fez uma varredura na seção em que o candidato vota. Foram usados equipamentos e cães farejadores.
Apoiadores
Com meio corpo para fora de uma viatura da Polícia Federal,
Bolsonaro deixou a Escola Municipal Rosa da Fonseca, acenando para
apoiadores e ouvindo gritos de "mito". Cerca de 100 eleitores trajando
camisas amarelas o apoiavam e cercaram a caminhonete onde estava
Bolsonaro, atrapalhando o forte esquema de segurança que havia sido
montado.
Questionado dentro da seção sobre sua expectativa, o candidato respondeu: "É o que eu vi nas ruas nos últimos meses: vitória".
O comboio com batedores da polícia militar e agentes da Polícia
Federal deixou a escola lentamente, permitindo que Jair Bolsonaro
acenasse para os apoiadores. O candidato chegou a pedir que um deles lhe
entregasse uma bandeira do Brasil, mas com a aproximação intensa de
pessoas os agentes da PF acabaram colocando o candidato totalmente para
dentro da viatura.
Na chegada, Bolsonaro entrou pelos fundos da escola, despistando
jornalistas. Depois de votar, o candidato fez uma breve aparição na
frente do local e acenou para apoiadores que esperavam desde cedo por
sua chegada, gerando correria e breve tumulto. Ele não deu declarações.
Desde que a seção foi aberta, soldados da Polícia do Exército
revistavam todas as pessoas que chegavam para votar. A revista era feita
inclusive em crianças e com auxílio de um detector de metais. Ao mesmo
tempo, policiais federais faziam varredura nas áreas interna e externa
da escola.
Diário do Nordeste