Morreu, nesta terça-feira, em São Paulo, o jornalista e radialista Gil
Gomes (78). O ex-repórter policial passou mal na segunda-feira (15) e
foi encaminhado desacordado ao Hospital São Paulo, na zona sul da
capital paulista, mas não resistiu. A informação foi confirmada pela
família do jornalista, informa o site R7.com.
De acordo com a família, a morte de Gil foi comunicada pelos médicos no
início da manhã. A causa não foi divulgada. Gil era portador de
Parkinson e desde 2005 lutava para combater a doença degenerativa que o
fez perder o equilíbrio, além de ter dificuldades de se mover e sofrer
com tremores.
O jornalista era casado com Eliana Izzo, sua segunda mulher, com quem
teve duas filhas — Flávia e Nathalie. Antes dela, Gil ficou por 14 anos
com a escritora Ana Vitória Vieira Monteiro. Juntos, eles tiveram três
filhos: Daniel, Vilma e Guilherme — que morreu ainda jovem vítima de uma
hepatite C. O jornalista também deixou quatro netos.
Estilo próprio
Gil Gomes se tornou um dos grandes nomes do rádio e da televisão
brasileira por seu trabalho no jornalismo investigativo. O ex-repórter
iniciou sua carreira na extinta Rádio Marconi, na década de 1960. Entre
os anos 1991 e 1997, Gil conquistou o grande público na televisão ao
integrar o time de repórteres do extinto Aqui Agora, programa do SBT.
Na ocasião, ele chamou a atenção por conta da linguagem popular e da
dramatização que fazia para narrar as reportagens sobre crimes. As
aparições de Gil eram marcadas com um gesto característico que ele fazia
com a mão. Em 1999, o ex-repórter participou da Escolinha do Barulho,
da RecordTV e também comandou um programa na Rádio Tupi.
UOL