Depois de entrar na mira da Justiça Eleitoral por causa da disseminação de notícias falsas no primeiro turno, o WhatsApp prometeu avaliar sugestões do Conselho Consultivo Sobre Internet e Eleições do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para combater as notícias falsas.
Uma das ideias apresentadas em reunião com representantes do aplicativo,
nesta terça-feira (16), foi a de reduzir ainda mais a quantidade de
vezes que uma mesma mensagem pode ser compartilhada, das atuais 20 para
cinco.
O aplicativo também se propôs a oferecer ao TSE ferramentas que não são
comuns para o usuário. Agora, a Corte vai avaliar a utilidade dessas
ferramentas para os interesses da Justiça Eleitoral. A dificuldade,
segundo representantes do TSE, estaria em empregar para o aplicativo de
mensagens a mesma metodologia de combate às fake news usada nas redes
sociais.
O resultado do encontro de terça-feira divide conselheiros. Há quem veja
o encaminhamento dado ao problema de forma pessimista, entendendo que
não há mais tempo para conter os estragos da situação. Essa ala
considera que a Corte Eleitoral subestimou o impacto da proliferação de
notícias falsas na campanha e está "atuando a reboque dos fatos".
Por outro lado, a perspectiva de eventualmente o WhatsApp efetivar
alguma das medidas propostas anima outros integrantes do conselho.
Estadão Conteúdo