Pelo menos 14 combatentes
morreram nesta sexta-feira (16) em confrontos entre as forças governamentais da
Síria e grupos jihadistas na zona
desmilitarizada estabelecida em torno da província de Idlib, no norte, informou
o Observatório Sírio de Direitos Humanos.
Segundo a Organização
Governamentel (ONG), entre os mortos há nove soldados das tropas e milícias
leais ao presidente da Síria, Bashar al Assad, e quatro membros de grupos jihadistas que têm presença na região.
A fonte detalhou que as facções
extremistas lançaram ataques contra as posições das tropas sírias e suas
milícias aliadas, o que desencadeou em confrontos entre ambos os grupos.
Os confrontos ocorreram em uma
planície situada no noroeste da província de Hama, fronteiriça com Idlib e
incluída na faixa desmilitarizada que rodeia esta província do noroeste da
Síria.
Ao mesmo tempo, uma criança
morreu por causa dos ataques das forças governamentais na cidade de Babulin, em
Idlib, a última província da Síria que é controlada quase totalmente pelos
opositores.
Ontem completou um mês desde a implementação
do acordo russo - turco que estipulou a criação de tal zona, que também abrange
áreas das vizinhas províncias Aleppo e Latakia, e da qual se retiraram as
facções rebeldes moderadas, mas não as jihadistas.
A entrada em vigor de tal pacto
deteve momentaneamente a ofensiva governamental sobre Idlib, mas não impediu
que ocorressem confrontos entre os insurgentes e as forças governamentais.
Segundo a última apuração do
Observatório, desde meados de setembro, pelo menos 31 soldados das forças de Damasco
perderam a vida na zona desmilitarizada, além de 52 pessoas que morreram por
causa dos confrontos armados e ataques das forças governamentais em Aleppo,
Idlib e Hama.
Agência Brasil