A Polícia Civil indiciou, nesta quinta-feira (20), o médium João de Deus
pelo crime de violação sexual mediante fraude cometida contra uma
mulher que buscou atendimento espiritual na Casa Dom Inácio de Loyola,
em Abadiânia, cidade goiana do Entorno do Distrito Federal. Ele nega os crimes.
Também nesta tarde, a defesa do médium entrou com pedido de liberdade no Supremo Tribunal Federal (STF). O G1 tentou
contato com o advogado Alberto Toron para que se posicione sobre o
indiciamento, mas as ligações não foram atendidas até a última
atualização desta reportagem.
O inquérito concluído se trata, até esta tarde, do relato mais recente de abuso sexual contra o médium. Conforme a vítima, de 39 anos, o crime aconteceu em 24 de outubro deste ano.
Na denúncia, a mulher afirma que, quando notou o pênis de João de Deus
para fora da calça, disse ao médium que tinha reparado o membro exposto.
Em seguida, ele interrompeu a sessão. Ainda conforme a vítima, o médium
pediu a ela que não contasse sobre o atendimento.
Caso seja condenado, João de Deus pode pegar de 2 a 6 anos de prisão.
(G1)