Aparentemente, boas notícias
sobre a saúde de Michael Schumacher. Cinco anos depois de ter sofrido um
acidente enquanto esquiava nos alpes franceses, o ex-piloto de Fórmula 1 está
fora do coma e não respira mais com ajuda de aparelhos. As informações foram
divulgadas pelo Daily Mail.
De acordo com a matéria, apesar
das evoluções, Schumacher ainda precisa de cuidados intensivos de enfermagem,
que giram na casa das 50 mil libras semanais, mais de 240 mil reais. Ao longo
desta meia década, pouco foi noticiado sobre o estado de saúde do multicampeão
alemão.
Corinna, esposa de Schumi,
instaurou um esquema para garantir a privacidade e manter Schumacher distante
dos olhos curiosos de jornalistas e fãs. Em novembro, o tabloide britânico
Mirror acessou uma declaração da porta-voz da família do ex-piloto.
Sabine Kehm falou sobre a falta
de notícias. “De uma forma geral a imprensa nunca teve grande acesso à vida
privada do Michael e da Corinna (esposa de Schumacher). Quando ele estava na
Suíça, por exemplo, tornava-se óbvio que não queria ser incomodado. Uma vez,
numa longa conversa me disse: ‘não precisa de me telefonar no próximo ano, vou
desaparecer’. Acho que poder desaparecer um dia era o seu sonho secreto. É por
isso que eu faço de tudo para que os seus desejos sejam cumpridos e não deixo
que nada transpareça”.
Um dos poucos com acesso ao lar
de Schumacher na Suíça é o atual presidente da Federação Internacional de Automobilismo
(FIA). Jean Todt trabalhou com Michael por décadas na Ferrari. Recentemente,
ele disse ter acompanhado o Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1 ao lado do
heptacampeão mundial.
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Jean Todt viveu os momentos mais
importantes da carreira de Schumacher
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“Sou sempre muito cauteloso
quando digo alguma coisa, mas é verdade que vi o GP Brasil na Suíça com o
Michael Schumacher. Eu quase choro. Há fotos dele em todos os meus escritórios
e apartamentos. O tempo com Michael sempre será lembrado como o melhor da minha
vida. Nós nos amamos porque escrevemos uma história incrível juntos. Eu o
visito pelo menos duas vezes por mês. Eu vejo Michael, eu amo Michael. Eu vejo
sua família. Eu queria que a situação fosse diferente”, declarou ao jornal
alemão Bild.
Choro e contemplação
Michael Schumacher mora em uma
propriedade cercada de áreas verdes e belezas naturais em Gland, na Suíça. Em
conversa com a revista francesa Paris Match, um membro da família do alemão
revelou que Schumacher se emociona quando está em contato com a natureza.
“Quando colocamos na cadeira
de rodas de frente para as montanhas e para o lago, por vezes o Michael chora”,
contou uma das fontes.
Quem também falou sobre o assunto
foi a revista alemã Bunte. A reportagem ouviu o arcebispo alemão Georg
Gänswein. Segundo ele, o ex-piloto está em estado vegetativo, mas “sente
as pessoas à sua volta”.
“Ele consegue sentir as pessoas
ao redor dele. Sentei na frente dele, segurei as duas mãos e olhei para ele.
Seu rosto é, como todos sabemos, o típico rosto de Michael Schumacher, só está
um pouco mais cheio. Ele sente que pessoas amorosas estão ao seu redor,
cuidando dele e, graças a Deus, afastando o público curioso demais. Uma pessoa
doente precisa de discrição e compreensão”, declarou à revista.
Michael Schumacher bateu
a cabeça em uma pedra, ficou em coma e precisou de uma série de cirurgias.
O alemão completa 50 anos em 2019.