"Estamos a destinar esse recurso para reforçar a assistência e o
atendimento às pessoas envolvidas nessa tragédia, com foco na saúde
mental, devido ao stress pós-traumático em relação à perda de
familiares, mas também vamos atuar na parte de vigilância da água e do
solo, devido à qualidade dessa água e dos lençóis freáticos, que iremos
monitorizar nos próximos anos", informou Henrique Mandetta, citado na
página na internet do ministério.
O governante anunciou ainda que tenciona ajudar na saúde dos profissionais envolvidos no resgate às vítimas do desastre.
Em Brumadinho, no Estado brasileiro de Minas Gerais, foram criados dois
centros de atenção psicossocial (CAPS) e três equipas multiprofissionais
especializadas em saúde mental.
Betim, Brumadinho, Curvelo, Esmeraldas, Felixlândia, Florestal, Fortuna
de Minas, Igarapé, Juatuba, Maravilhas, Mário Campos, Papagaios, Pará de
Minas, Paraopeba, Pequi, Pompéu, São Joaquim de Bicas e São José da
Varginha são as 18 cidades que serão abrangidas por esta ajuda
governamental que, na sua totalidade, têm um milhão de habitantes.
Um dos objetivos desta medida é acompanhar e prevenir doenças que possam
surgir na sequência do desastre, como o eventual aumento de casos de
dengue, Zika ou febre amarela.
Estas ações vão complementar as atividades do Centro de Operações de
Emergências de Saúde Pública que envolvem mais de 50 técnicos do
Ministério da Saúde, afirma a tutela na sua página na internet.
O desastre em Brumadinho ocorreu em 25 de janeiro, quando rebentou uma
das barragens nas quais a empresa mineira Vale armazenava resíduos,
provocando uma avalanche de lama que soterrou as instalações da própria
empresa e centenas de propriedades rurais, matando pelo menos 169
pessoas.
Notícias ao Minuto