Uma ação idealizada pela Prefeitura de Fortaleza, em parceria com os
clubes Ceará e Fortaleza, voltada para combater o assédio sexual, foi
realizada momentos antes do Clássico-Rei, deste domingo (17), na Arena
Castelão. A iniciativa faz parte do Programa de Combate ao Assédio
Sexual no Transporte Público, com a divulgação da campanha e o botão
virtual de denúncia "Nina".
Entre as ações do programa, também estão o enfrentamento do problema, no
sentido de incentivar a denúncia, coibir o assédio sexual, gerar
informação e conscientizar a população. Na ocasião, jogadores alvinegros
e tricolores entraram em campo com camisas e faixas alusivas à campanha
de conscientização.
Na oportunidade, também foram veiculados vídeos nos telões da Arena
Castelão e distribuídos panfletos para os torcedores, com detalhes do
botão virtual de denúncia "Nina", nova funcionalidade disponível no
aplicativo Meu Ônibus Fortaleza, agora utilizado para facilitar o
processo de denúncia de casos de assédio sexual ocorridos em transportes
públicos.
A Campanha Respeito Coletivo e o botão virtual de denúncia "Nina", que
ganhou apoio do futebol cearense e foi implantado como projeto-piloto no
aplicativo Meu Ônibus Fortaleza, são ações coordenadas pela Secretaria
Municipal de Conservação e Serviços Públicos (SCSP), por meio do Plano
de Ações Imediatas de Transporte e Trânsito de Fortaleza (Paitt). A ação
também conta com a articulação da Secretaria Municipal de Conservação e
Serviços Públicos (SCSP), com a Empresa de Transporte Urbano de
Fortaleza (Etufor), o Sindicato das Empresas de Transporte de
Passageiros do Estado do Ceará (Sindiônibus), a Coordenadoria de
Participação Social, a Coordenadoria de Políticas Públicas para Mulheres
de Fortaleza, a Casa da Mulher Brasileira e a Delegacia da Mulher.
Botão de denúncia
O aplicativo Meu Ônibus Fortaleza é disponível para Android. Ao acionar o
botão virtual, a vítima ou a testemunha que presenciar o assédio sexual
no transporte público deverá fornecer algumas informações sobre o
evento, como número do veículo e o horário. O caso pode ser encaminhado
pelo Sindiônibus à Polícia Civil em até 72 horas.
Diário do Nordeste Online