Visando adequar-se à forma de escrita de todos os países que têm o português como língua oficial, o novo Acordo Ortográfico
entrou em vigor há 10 anos. Entre algumas mudanças, estão o uso do
hífen, a acentuação e os ditongos. Uma década após a alteração, de
acordo com um especialista em educação, erros de escrita ainda são comuns em textos de estudantes. Veja os principais cometidos e saiba algumas dicas para evitá-los.
De acordo com o especialista em educação Vinicius Beltrão, a principal dificuldade
dos alunos está na escrita, já que é neste momento em que eles colocam
em prática conhecimentos gramaticais. "A compreensão fica muito mais
fácil ao falar, do que ao escrever”, afirma.
Para ele, os estudantes tiveram muita dificuldade em absorver a transformação,
pois as classes de palavras não seguem um padrão de entendimento. Há
exceções que podem confundi-los, como quando se deve ou não usar o hífen
e quais acentos não são mais utilizados, principalmente nos ditongos,
isto é, quando duas vogais estão juntas na mesma sílaba.
Vinicius Beltrão diz que além da importância da memorização
das regras, outra dica fundamental é ler textos atuais para se adaptar
às modificações. “Já que o novo acordo trouxe alguns casos que fogem à
norma, é muito importante que as pessoas tenham um contato frequente
com conteúdos atualizados, para que assim elas se acostumem com a nova
forma gramatical e evitem cometer erros na hora de escrever”, conclui.
Diário do Nordeste