No Ceará, 151 radares e lombadas eletrônicas que estavam sob a
responsabilidade do Departamento Nacional de Infraestrutura e
Transportes (Dnit) estão sendo removidos das rodovias federais. A
superintendente regional do Dnit, Líris Silveira, explica que a retirada
acontece, no país todo, devido ao encerramento do contrato, que ocorreu
no fim de 2018.
Entre domingo e esta segunda-feira (7 e 8), funcionários do órgão
estadual foram vistos removendo os equipamentos, seguindo uma
determinação federal. “Em função de determinação presidencial, a
instalação de novos sensores foi suspensa até a revisão e a atualização
de critérios pelo Ministério da Infraestrutura, que serão baseados em
estudos técnicos que já estão em andamento”, explicou o Ministério da
Infraestrutura por meio de uma nota.
A remoção desses equipamentos deveria ter começado em janeiro de 2019,
após o encerramento do último contrato (que já estava em caráter
“emergencial”, passados os cinco anos contemplados com a licitação).
Líris explica que os fotossensores removidos são equipamentos que não
estão funcionando "porque eles “não podem confundir o usuário que está
na via".
A instalação dos equipamentos que irão substituir os desativados ainda
não tem prazo para acontecer porque a decisão é, exclusivamente, tomada
em Brasília, e depois encaminhada aos estados.
Por nota, o Ministério da Infraestrutura revelou que foi determinada
"uma análise rigorosa no plano de radares instalados nas rodovias. Será
considerada como prioritária a redução do uso do equipamento onde estes
não são essenciais à segurança viária, com a possibilidade de utilização
de outros mecanismos de segurança".
Os equipamentos que estão sendo removidos atualmente estão sob
responsabilidade do Dnit, e são ferramentas fixas, que trabalhavam em
apenas um local. Contudo, o Dnit estadual realizou uma análise, onde
concluiu que novos pontos podem receber os equipamentos que chegarão
(assim como pontos antigos podem não ser renovados).
“Alguns vão continuar nos mesmos lugares que já existiam os antigos; e
outros em alguns lugares que nós analisamos: pontos de maior incidência
de acidentes, ou necessidade de controle de velocidade”, complementa a
superintendente regional.
Outra informação que segue imprecisa é a quantidade de novos aparatos
que serão instalados. Líris revela que essa decisão depende da
“geometria da vida”. “Em média, são 354 faixas. (A quantidade de
equipamentos instalados) depende muito da geometria da via. Tem rodovia
que tem duas faixas, tem umas que tem uma faixa, outras três faixas”,
explica.
(G1)




