O empreiteiro Marcelo Odebrecht disse à Polícia Federal que não saberia
explicar as tratativas que a construtora Odebrecht fazia com o então
advogado-geral da União, Dias Toffoli, em 2007 —quando se referia a ele,
em emails internos, como “amigo do amigo de meu pai”.
MESA REDONDA
Na verdade, Marcelo travava uma queda de braço pessoal com a então
ministra das Minas e Energia, Dilma Rousseff, em torno do leilão das
hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau, no rio Madeira. Toffoli
participava das conversas.
MESA 2
Segundo profissionais da empreiteira envolvidos nas tratativas da época,
Marcelo Odebrecht perdeu a parada. Ao contrário do que desejava, o
governo liberou subsidiárias da Eletrobrás para participar de consórcios
concorrentes aos da empreiteira nos leilões.
É MENTIRA
Toffoli diz que as “insinuações” da Crusoé, que publicou os e-mails de Odebrecht, sobre a atuação dele são “inverdades”.
UOL