Pelo menos oito sindicatos e federações fecharam as portas no Ceará após
a vigência da reforma trabalhista. É o que revela o procurador do
Trabalho no Estado, Gerson Marques, adiantando que esse cenário expõe a
face perversa dessa medida que encolheu financeiramente essas entidades,
precarizou as relações de trabalho e de salário e gerou mais
desemprego.
Já o desembargador federal Paulo Régis Botelho, TRT/CE, afirma que a
reforma aliviou a primeira instância, mas causou acúmulo de processos na
segunda instância. Ambos torcem para que a outra reforma em
articulação, a Previdenciária, seja de fato benéfica para todos e, em
especial, para a classe trabalhadora.
Gerson, sobre o mote, diz que há temor da proposta de capitalização que,
no Chile, gerou prejuízo. Ele, inclusive, anuncia para os dias 9 e 10
de maio próximo, no Hotel Mareiro, o VI Congresso Internacional de
Direito Sindical.
Nesse evento, entre convidados, um grupo de sindicalistas chilenos que
dará testemunho sobre o descalabro previdenciário instalado nesse País.
Blog do Eliomar