Um
funcionário terceirizado da Universidade Regional do Cariri (Urca) foi
preso na noite desta quinta-feira (9) após furtar 22 computadores no
município do Crato, interior do Ceará. O suspeito usava uma janela de
sala para realizar o furto. Outra pessoa foi presa por receptação dos
computadores.
De acordo com o delegado do Crato, Inácio Torres, o suspeito trabalhava
há 8 anos na universidade com serviços gerais e, em depoimento,
confessou que levava um computador por dia.
"Ele tinha facilidade por trabalhar na universidade. Ele disse que foi
tentado por uma vontade de buscar os computadores. Fez isso durante 15
dias. Ele disse que subtraiu 19 computadores, mas nós acreditamos que
ele conseguiu levar os 22", acrescentou o delegado.
Os computadores são do laboratório de informática da URCA e estavam
prontos para serem distribuídos aos campi da universidade quando foram
furtados.
Após furtar
os computadores, o homem vendia para outras pessoas através da internet.
Os investigadores chegaram até dois receptadores e depois localizaram o
suspeito.
Outras 6 pessoas foram localizadas suspeitas de também comprar os
equipamentos. Segundo o delegado, elas vão responder em liberdade por
receptação culposa.
Os investigadores conseguiram recuperar 13 equipamentos que estavam nos
municípios do Crato, Barbalha, Juazeiro e Missão Velha.
O funcionário da Urca vai responder por peculato, que é furto cometido
por funcionário público. O outro homem foi indiciado por receptação
dolosa, que é a compra do produto sabendo ser de origem duvidosa.
O delegado Inácio Torres alerta a população para duvidar sempre na hora
da compra de algum produto. "A população quando for comprar tem que
saber a procedência do produto. Não pode comprar produto de procedência
duvidosa, sob pena de poder responder a um crime de receptação culposa
que também é crime e chega a um ano", informou.
(G1/CE)