Chefe de quadrilha usava empresas de familiares da mulher para lavar dinheiro do tráfico de drogas no Ceará


O chefe da quadrilha desarticulada durante a segunda fase da Operação Labirinto, deflagrada nesta quarta-feira (12), no Ceará, usava empresas de familiares da própria mulher para lavar o dinheiro do tráfico de drogas no Sertão Central. A força-tarefa prendeu quatro pessoas e cumpriu cinco mandados de busca e apreensão em Fortaleza, Baturité, Capistrano e Itapiúna. O chefe do grupo criminoso, identificado como Carlos Odeon, foi preso em julho de 2018, em São Paulo. 

“Conseguimos descobrir que Carlos Odeon Bandeira, principal alvo da operação, estava utilizando algumas empresas de familiares da sua esposa para lavar o dinheiro do tráfico de drogas que exercia no Sertão Central”, afirmou o delegado regional de Aracati, Hugo Leonardo, que participou das investigações quando era delegado de Quixeramobim. 

Ainda segundo Hugo Leonardo, a polícia conseguiu autorização judicial para quebrar o sigilo fiscal e bancário da quadrilha. Foi quando a polícia conseguiu chegar até o principal alvo da investigação e de integrantes da família. 

“A partir de então, nós conseguimos, de maneira judicial, a quebra dos sigilos fiscal e bancário dessas pessoas, além de fazer o levantamento do resultado da movimentação e de algumas notas fiscais frias que estão sendo emitidas por essas empresas. E conseguimos descobrir essa teia que envolvia o principal alvo da operação”, disse o delegado.


(G1/CE)

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