O militar preso com 39 kg de cocaína já tinha feito
cinco viagens no avião presidencial. Identificado como Manoel Silva
Rodrigues, ele foi preso na manhã desta terça-feira, 25, pela polícia espanhola, no Aeroporto de Sevilla.
O segundo sargento é suspeito de tráfico de drogas e era tripulante do
voo de transporte da equipe avançada que dava apoio à comitiva do
presidente, Jair Bolsonaro (PSL). As informações são do O Globo.
O segundo sargento está lotado no Comando da
Aeronáutica e seu salário bruto é de R$ 7.298,10. Fontes do governo
brasileiro informaram que o militar deixou o País nesta terça-feira. Em
março deste ano, ele também fez viagem como comissário do alto escalão
da Presidência da República. No dia 29 de março, saiu com a equipe de
Brasília rumo a São Paulo e fez escala em Vitória, no Espírito Santo,
antes de retornar para Brasília. Em 27 de fevereiro, o sargento viajou
para a capital paulista junto a Bolsonaro, quando o presidente foi
realizar exames.
Dos cinco deslocamentos feitos no avião presidencial,
três foram no governo Bolsonaro e duas na gestão da ex-presidente, Dilma
Rousseff (PT).
Em novembro de 2011, o sargento foi um dos três
militares, integrantes de uma missão de apoio ao Comandante da
Aeronáutica em um deslocamento de dois dias para Buenos Aires, na
Argentina. Em março de 2012, Manoel Silva foi designado para uma viagem
de seis dias a Santiago, no Chile, também em apoio ao Comandante da
Aeronáutica.
Redação O POVO Online