A Polícia Civil do Estado do Ceará
(PCCE), por meio de um trabalho de inteligência conduzido por equipes da
Divisão de Combate ao Tráfico de Drogas (DCTD), desarticulou um grupo
criminoso responsável por comercializar drogas sintéticas em Fortaleza.
Quatro pessoas foram presas em flagrante, na última semana, suspeitas de
envolvimento com a atividade ilícita. Um dos presos ostentava uma vida
de luxo, morando em um condomínio de alto padrão e dirigindo dois carros
avaliados em mais de R$ 200 mil. As prisões aconteceram nos bairros
Henrique Jorge, Curió e Aeroporto.
Em mais uma operação para desarticular
grupos envolvidos com o tráfico de drogas sintéticas no Ceará, as
equipes da DCTD levantaram informações acerca de indivíduos com atuação
na atividade ilícita em Fortaleza e iniciaram as diligências no intuito
de prendê-los. As primeiras prisões aconteceram na quinta-feira (4), no
bairro Henrique Jorge, na Área Integrada de Segurança 6 (AIS 6), com a
captura de Kariny Pontes Soares (21), sem passagens pela Polícia.
Conforme apontam as apurações da unidade especializada, ela era
responsável por receber drogas em nome de um casal. Com ela, as equipes
apreenderam 79 comprimidos de ecstasy.
O casal responsável pela venda dos
entorpecentes foi identificado como Iara Cristina Barbosa de Castro
(25), sem antecedentes, e Eduardo Augusto Alves e Silva (27), natural da
cidade de Grajaú, no Maranhão, e encarregado das transações financeiras
do esquema criminoso. Eduardo, inclusive, já havia sido preso, em 2015,
em uma operação da DCTD, que resultou na apreensão de mais de mil
comprimidos de ecstasy. Desta vez, Eduardo e Iara foram presos em um
condomínio de luxo no bairro Curió (AIS 3). Na garagem dos suspeitos,
estavam estacionados dois veículos de marcas de luxo: uma Mercedes Benz
C200 e uma Land Rover Evoque, que juntos valem mais de R$ 200 mil.
Dentro do imóvel, os policiais civis encontraram uma munição de fuzil
calibre 556, seis relógios de marcas de luxo, dois pacotes contendo uma
pequena quantidade de maconha, 61 comprimidos de anabolizantes e mais 50
comprimidos de ecstasy.
Diante do material ilícito apreendido em
poder do trio, os suspeitos foram conduzidos para a sede da DCTD, onde
foram autuados em flagrante por tráfico e associação para o tráfico de
drogas. Eduardo e Iara ainda vão responder pela posse da munição de
calibre restrito encontrado na casa deles.
Com as prisões de Kariny, Iara e Eduardo,
os agentes da DCTD intensificaram as investigações no sentido de
descobrir de que forma a droga chegava ao grupo, bem como identificar
outras pessoas suspeitas de participação nas negociações. No dia
seguinte às prisões, os policiais civis detectaram a chegada de um
quarto suspeito que chegaria a Fortaleza via aeroporto. Com equipes de
prontidão no terminal aeroportuário, os agentes da DCTD fizeram a
captura de Alysson Bruno Tonial Pinhelli (31), natural da cidade de
Colíder, no Mato Grosso. O homem desembarcou em Fortaleza, com um
invólucro escondido dentro da cueca, com ecstasy, haxixe e LSD. No
total, foram apreendidas 11 cartelas de LSD, 30 comprimidos de ecstasy,
cerca de quatro gramas de haxixe e 15 cristais de LSD.
Alysson confessou que já tinha sido preso por tráfico de drogas no ano
de 2013, na cidade de Presidente Prudente, em São Paulo, e estava vindo
de Maringá, no Paraná. O suspeito também confirmou que enviava drogas
sintéticas para Eduardo comercializar em Fortaleza. Alysson foi autuado
por tráfico de drogas e no artigo 40 da Lei de Drogas, que caracteriza o
tráfico entre Estados da Federação.
A DCTD mantém as investigações com o
objetivo de identificar e prender outros partícipes da prática criminosa
e conta com o apoio da população para repassar informações que tenha
conhecimento sobre o tráfico de drogas para a unidade especializada. As
denúncias podem ser feitas para o número 181, o Disque-Denúncia da
Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), para o (85)
3472-1550, da Divisão de Combate ao Tráfico de Drogas (DCTD), ou ainda
para o número (85) 98895-5749, que é o WhatsApp da Divisão, por onde
podem ser feitas denúncias via mensagem. O sigilo e o anonimato são
garantidos.
(SSPDS)