No início da Copa América, Éverton era uma aposta. Depois, o cearense se tornou o maior nome da seleção brasileira. O caminho do atacante, formado na base do Fortaleza e do Maracanã, se
transformou com as grandes atuações pela equipe nacional e a artilharia
na competição: três gols, ao lado do peruano Paolo Guerrero. Após a vitória sobre o Peru por 3 a 1 na final, neste domingo (7),
o jogador de 23 anos não levou para casa apenas o troféu de melhor da
decisão, mas se emocionou ao lado da pequena filha Sophia, de um
ano, relembrando a ascensão meteórica com a camisa canarinha.
"É incrível. Só posso agradecer a Deus por esse momento. Não
imaginava no início da competição acabar dessa forma. Claro que a gente
sonhava com o título, mas da forma que foi, batalhando assim, a gente
nunca imagina. Esse grupo é merecedor de tudo que fez, batalhou para
chegar aqui e a gente mereceu. É relembrar onde tudo começou, lá no
Maracanã, e que pude eternizar aqui por ironia do destino. Deus tem uma
proposta na nossa vida, e cumpriu mais uma dessas promessas", afirmou em
entrevista ao canal da CBF.
Atuando pelo Grêmio desde 2013, o atacante natural de
Maracanaú soma 10 gols em 24 jogos na temporada - maior goleador do time
gaúcho. A primeira convocação para a Seleção ocorreu em 17 de agosto do
ano passado, quando a equipe de Tite se preparava para amistosos contra
os Estados Unidos e El Salvador. Depois entrou em campo diante de
Panamá, República Tcheca, Catar e Honduras até garantir uma vaga no
grupo da Copa América.
(Diário do Nordeste)