O Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de todos os bens e serviços
produzidos no país, recuou 0,8% no trimestre encerrado em maio deste
ano, na comparação com o trimestre encerrado em fevereiro. O dado é do
Monitor do PIB, divulgado pela Fundação Getulio Vargas (FGV).
Segundo a FGV, no entanto, o PIB brasileiro cresceu 0,5% quando
comparado ao trimestre encerrado em maio de 2018. Considerando-se apenas
o mês de maio deste ano, houve altas de 0,5% em relação ao mês anterior
e de 4,3% na comparação com maio do ano passado. No acumulado de 12
meses, o PIB cresceu 1,2%.
Na comparação do trimestre finalizado em fevereiro com o trimestre
encerrado em maio, os três grandes setores produtivos tiveram queda:
serviços (-0,4%), indústria (-1,4%) e agropecuária (-1,2%).
Dentro dos serviços, a maior queda foi observada nos transportes (-2%).
Os serviços de informação foram os únicos a apresentar crescimento
(0,2%). Já na indústria, houve queda entre todos os subsetores, com
destaque para a indústria extrativa mineral (-4,8%).
Sob a ótica da demanda, a queda do trimestre findo em maio na comparação
com o trimestre encerrado em fevereiro foi puxada pelas exportações,
que recuaram 5,2% no período. O consumo de governo também caiu (-0,4%).
Já as importações subiram 2,4%.
Por outro lado, tanto o consumo das famílias quanto a formação bruta de capital fixo (investimentos) cresceram 0,2%.
O cálculo oficial do PIB é feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE) e divulgado a cada trimestre fechado (janeiro a
março, abril a junho, julho a setembro e outubro a dezembro).
(Agência Brasil)