Caso aconteceu nesta
segunda-feira, no Guará. Aparentemente, Rubiana Rosa, 44 anos, caiu de um
prédio vizinho e atravessou o teto da oficina. Polícia investiga o caso
Rubiana Rosa,, 44 anos, costumava visitar um casal de amigos
moradores do prédio de onde ela caiu. (foto: Ana Rayssa/CB/D. A Press)
|
O corpo de
uma mulher foi encontrado dentro de uma oficina
mecânica, no Guará. Funcionários do estabelecimento se
depararam com a vítima, Rubiana Rosa, 44, ao chegar para trabalhar, na manhã
da última segunda-feira (21/9). Agentes da delegacia da região administrativa
investigam o caso.
A suspeita dos policiais é a de
que a vítima tenha caído de um prédio vizinho e atravessado o telhado. O corpo
estava em um tanque usado para limpar peças de automóveis.
Buraco no teto
Ao Correio, o dono da
oficina, Edilson Dias Gonçalves dos Santos, 40 anos, contou que o comércio
ficou fechado durante o fim de semana. "Quando entrei, vi um buraco no
teto. Em seguida, achei o corpo. Na mesma hora, chamei a polícia
militar”, detalhou.
Moradores da região contaram que,
no sábado (19/10), escutaram um barulho estranho, mas pensaram se tratar de
alguma obra. Por volta das 12h desta segunda-feira, peritos da Polícia
Civil trabalhavam na cena do ocorrido para identificar as
circunstancias do incidente.
Peritos da Polícia Civil foram ao
local para investigar as circunstâncias da morte. (foto: Ana Rayssa/CB/D.A
Press)
|
De acordo com o delegado à frente
do caso, João Maciel, o caso é tratado como feminicídio. "Faz parte do
protocólo da Polícia Civil registrar todo caso de mulher dessa forma. Com o
andar das investigações, podemos eliminar esse qualificador",
explicou.
Segundo o investigador, Rubiana
frequentava o prédio de onde caiu para visitar um casal de amigos.
"Testemunhas informaram que no sábado aconteceu uma discussão entre
rubiana e esses colagas. Ainda vamos ouvi-los para entender o que aconteceu",
disse.
Rubiana deixa três filhos e um
neto. Ela morava duas ruas acima do lugar onde foi encontrada morta. Amigos e
familiares compareceram à oficina, porém, abalados, informaram não querer
conceder entrevistas. "Também não entendemos o que aconteceu. Não temos o
que dizer", ressaltou o namorado da vítima.
Correio Braziliense