O uso de ferramentas criadas a partir do avanço da internet tem sido 
sinônimo de comodidade para a população, que hoje já não precisa sair do
 conforto de sua casa para efetuar transações bancárias. 
Cientes das 
vulnerabilidades existentes no ambiente virtual, criminosos se 
aproveitam de algumas vítimas para aplicar golpes. Por isso, nesta 
sexta-feira (7), a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social 
(SSPDS) divulga o segundo texto informativo em alusão ao Dia da Internet
 Segura, que é comemorado neste mês de fevereiro. O tema de hoje são as 
fraudes em boletos e sistemas bancários.
Entre os malwares, está o denominado “Bolware”, que consiste em um 
vírus, instalado no computador da vítima, que atua na modificação das 
informações existentes no boleto bancário, como por exemplo, os dados de
 pagamento. Ou seja, quando a vítima gera o documento em um computador 
infectado, o vírus altera a linha digitável (código de barras) e o valor
 pago pela vítima é direcionado para conta de terceiros e não para o 
verdadeiro beneficiário.
“A Polícia Civil tem desenvolvido investigações acerca desse tipo de 
crime com o intuito de identificar os autores e coibir tais ações. A 
Delegacia de Defraudações e Falsificações já possui inquéritos 
instaurados, inclusive com conclusões relatadas, em que os indivíduos já
 foram denunciados pelo Ministério Publico Estadual. Infelizmente a 
prática ocorre no Brasil inteiro. Por isso, caso a vítima caia nesse 
golpe, a providência que ela tem que tomar é entrar em contato com a 
delegacia mais próxima da sua residência, registrar um Boletim de 
Ocorrência para que a Polícia Civil inicie as investigações”, explica o 
delegado titular da DDF, Eduardo Tomé.
Outro malware, que permite o acesso de criminosos às transações 
bancárias da vítima, é o conhecido por “Rat” (Remote Acess Trojan). O 
vírus assume o controle do computador, após a vítima clicar em anexos 
enviados por e-mail, links, programas ou aplicativos suspeitos. Ao 
executar o “Rat”, a vítima permite que o estelionatário acesse o 
dispositivo, bem como as credenciais, senhas do internet banking ou do 
aplicativo bancário, e com isso, os suspeitos se aproveitam para desviar
 dinheiro das vítimas.
O delegado titular da DDF ressalta ainda que a delegacia 
especializada e as demais unidades da Polícia Civil mantêm contato 
direto com o Departamento de Inteligência Policial (DIP) na elucidação 
desses crimes. “O DIP, por meio do Núcleo de Crimes Cibernéticos, 
auxilia as delegacias em suas investigações. Inclusive, no final do ano 
passado, conseguimos através de cursos ministrados pelo DIP, capacitar 
policiais civis aqui na DDF. Agora, estamos implementando o núcleo de 
inteligência da DDF para nos auxiliar nas investigações sobre esses 
casos”, explicou.
(SSPDS)
 

 
 
 



 
 
