Com o intuito de combater o comércio ilegal de Gás Liquefeito de
Petróleo (GLP) e o tráfico de drogas no município de Solonópole – Área
Integrada de Segurança 20 (AIS 20) do Estado, a Polícia Civil do Estado
do Ceará (PCCE), por meio da Delegacia Municipal da cidade, desencadeou,
na manhã desta terça-feira (10), duas operações. Durante as
diligências, cinco homens foram presos e 206 botijões de gás, duas armas
de fogo e drogas foram apreendidas. As operações também contaram com o
apoio das equipes da Delegacia Regional de Senador Pompeu e das
delegacias municipais de Mombaça e Pedra Branca.
O primeiro trabalho policial se deu com a Operação “Começo do Fim”,
que teve o objetivo de capturar pessoas envolvidas com o tráfico de
drogas na cidade de Solonópole. Após investigações, Antônio Caique
Pimenta Bezerra (26), com passagens por receptação e contravenção penal,
Guthierry Pinheiro da Silva (20), com passagens pelo Art.42 de
contravenção penal, e Leandro de Lima Silva (18), sem antecedentes,
foram identificados. De acordo com levantamentos policiais, o trio era
responsável por comercializar os ilícitos em toda a região.
Durante as diligências, dois revólveres cal. 38, três munições
intactas, 28 gramas de cocaína, uma balança de precisão, duas
balaclavas, três aparelhos celulares, duas motocicletas, um carro modelo
HB20 e uma quantia em dinheiro foram apreendidos em posse dos
suspeitos. Os infratores e todo o material foram levados para a
delegacia que cobre a região. Eles foram autuados em flagrante pelos
crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico, porte e posse
ilegal de arma de fogo.
Dando continuidade às ações policiais, a operação “GLP”, cumpriu dois
mandados de busca e apreensão, expedidos pela Vara Criminal da cidade. A
ofensiva teve o intuito de combater o comércio ilegal de Gás Liquefeito
de Petróleo (GLP) na região. Durante o trabalho policial, Francisco
Cleudismar Bezerra (39) e Raimundo Nonato Siqueira de Oliveira (41), com
passagens por lesão corporal, foram presos em flagrante em posse de
botijões de gás.
Conforme apuração, os suspeitos estavam armazenando os botijões em
locais inadequados sem cumprir as exigências da agência reguladora – a
ANP (Agência Nacional do Petróleo). Além disso, os comerciantes estavam
revendendo de forma clandestina o material e realizando o manuseio do
produto inflamável de forma incorreta, colocando em risco a vida da
população.
(SSPDS)