O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a criticar, em pronunciamento nesta quarta-feira (8), as medidas de restrições ao funcionamento de serviços não essenciais adotadas por governadores e prefeitos.
Ele afirmou, ainda, que, mesmo sem ter comprovação científica sobre o
uso da hidroxicloroquina para tratar pacientes com a Covid-19, o Governo
Federal está adquirindo matéria-prima para produzir o medicamento no País.
"Tínhamos dois problemas a resolver: vírus e empregos. Respeito a
autonomia dos governadores e prefeitos (em proibir funcionamento de
serviços não essenciais), mas o Governo Federal não foi consultado sobre
a amplitude e duração das medidas", ressaltou
Mais uma vez, ele citou um trecho do dicurso do diretor-geral da
Organização Mundial da Saúde (OMS) para defender o fim do isolamento
social. "Como afirmou o diretor-geral da OMS: cada país tem suas
particularidades, e a solução não é a mesma para todos. As consequências
para o tratamento não podem ser mais danosas do que a própria doença.
Eu tenho certeza que todos os brasileiros querem voltar a trabalhar",
afirmou.
Sem citar o aval do Ministério da Saúde, o presidente disse que o
Governo está adquirindo mais matéria-prima para produzir
hidroxicloroquina para utilizar no tratamento de pacientes com a
Covid-19. "Após ouvir médicos, pesquiasadores, passei a divulgar o uso
da hidroxicloroquina. Mesmo sem comprovação científica, vários médicos
tem ministrado esse medicamento agora para não se arrepender depois",
salientou sobre o uso da substância.
Ele também ressaltou que a matéria-prima deve chegar até sábado no
país para a produção em massa do medicamento. O discurso do presidente
Auxílio emergencial
Bolsonaro também afirmou que, a partir desta quinta-feira (9), o
auxílio emergencial de R$ 600 a trabalhadores autônomos e famílias de
baixa renda começará a ser pago. Ele também citou a liberação de
créditos para microempresas via Caixa Econômica Federal, entre outras
medidas.
Diário do Nordeste