Com prazo a ser definido pelo Governo do
Ceará, a construção civil deve entrar na primeira fase da retomada dos
serviços no Estado, afirma o Sindicato da Indústria da Construção Civil
do Estado do Ceará (Sinduscon-CE). O retorno seguirá um protocolo
sanitário elaborado por técnicos do setor. Operários que estão no grupo
de risco, no entanto, ainda não poderão voltar aos canteiros.
A flexibilização deve favorecer outros
setores ligados como as lojas que vendem materiais de construção.
Patriolino Dias, presidente do Sinduscon, ressalta o bom diálogo com o
Governo do Estado. "Nós temos um protocolo sanitária a ser validado
pela Secretaria de Saúde [do Ceará]. Aguardamos esse retorno. O que nos
foi sinalizado pelo comitê [criado pelo Governo do Estado] é que vamos
entrar na fase um da retomada por representar uma atividade de baixo
risco", afirmou.
Inicialmente, 40% do setor deve ser
liberado para funcionar na primeira fase. O presidente, no entanto, não
sabe se a porcentagem representa o total de obras. Somente na Região
Metropolitana de Fortaleza, existem aproximadamente 14 mil trabalhadores
parados enquanto os decretos estaduais estão em vigor. Com o retorno,
apenas os operários acima de 60 anos ou que apresentam algum tipo de
comorbidade devem ser mantidos afastados.
"A gente enquanto setor da construção
civil, em todo o Brasil, não parou. Em alguns estados houve uma
suspensão, mas eles já retornaram. São Paulo, epicentro da doença, nunca
parou. Vamos aguardar o Governo do Estado", finalizou.
(CNews)