O governador Camilo Santana decretou estado de emergência ambiental
no Ceará devido ao maior risco de incêndios florestais e queimadas, no
período compreendido entre julho de 2020 a janeiro de 2021.
O secretário da pasta do Meio Ambiente, Artur Bruno, explica o que muda com o decreto do estado de emergência ambiental.
É a primeira vez que acontece a decretação de estado de emergência
ambiental voltada para a questão de incêndios florestais partindo do
âmbito estadual, já que historicamente tinham origem federal.
A delimitação do período foi estabelecida pelo Comitê Estadual de
Prevenção, Monitoramento, Controle de Queimadas e Combate aos Incêndios
Florestais (PREVINA), coordenado pela SEMA. O secretário Artur Bruno
justifica o período escolhido.
O PREVINA é composto de uma Secretaria Executiva exercida pela
Superintendência Estadual do Meio Ambiente – SEMACE e de uma Sala de
Situação, lotada na FUNCEME.
A Sala de Situação abastece o Comitê com informações acerca de
monitoramento de focos de calor ao longo do território cearense, via
satélites meteorológicos e das condições meteorológicas da superfície.
Assim, podem identificar possíveis queimadas ou incêndios florestais, bem como informar sobre a propagação do fogo na vegetação.
Essa situação de emergência ajudará a Secretaria do Meio Ambiente a
facilitar a aquisição de novos materiais e da contratação temporária de
brigadistas para as áreas de conservação, devido a diminuição dos
processos burocráticos.