
A terceira fase de testes de uma vacina chinesa contra o novo coronavírus produzida pelo laboratório Sinovac Biotech deve começar em São Paulo, nesta segunda-feira (20). As informações são do portal G1.
Em parceria com o Instituto Butantan, do Governo de São Paulo, serão vacinados 9 mil voluntários em São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Paraná e Distrito Federal. Apenas profissionais da saúde podem ser voluntariar.
No final de maio, a revista científica 'The Lancet' publicou que a vacina foi capaz de induzir a criação de anticorpos. Em junho, a Sinovac Biotech divulgou que mais de 90% das pessoas que receberam os testes não tiveram efeitos colaterais e que a substância se mostrou segura.
O Instituto Butantan está adaptando uma fábrica para produzir a 
vacina, com capacidade para produzir até 100 milhões de doses. Em acordo
 com o laboratório, se a vacina for eficaz, o Brasil ficará com 60 
milhões de doses para distribuição.
Os testes da fase 3 devem fornecer uma análise definitiva da eficácia
 e segurança da vacina. A substância precisa ser capaz de criar 
anticorpos contra o Sars-coV-2.
No início de julho, o Instituto Butantan afirmou que o Ceará ainda pode participar dos próximos estudos clínicos sobre a imunização
.
O Estado não foi incluído nesta etapa pois a situação da Covid-19
 já foi estabilizada, segundo Ricardo Palacios, diretor do estudo da 
vacina chinesa CoronaVac e gerente médico de ensaios clínicos do 
Instituto Butantan
A vacina da Sinovac - nomeada de CoronaVac - usa uma versão do 
coronavírus inativado. Após a fase pré-clínica, com testes em animais, 
as vacinas devem passar por três fases de testes em humanos até serem 
aprovadas.
O laboratório Emílio Ribas de São Paulo foi adaptado para vacinar 700
 voluntários a partir desta segunda-feira (20). O avião com as vacinas 
chegou por volta de 4h20 no Aeroporto Internacional de São Paulo, vindo 
de Frankfurt, na Alemanha.
A inscrição de voluntários começou em 13 de julho. Os candidatos não 
podem ter sido contaminados pela Covid-19 anteriormente, devem morar 
perto de um dos 12 centros que irão conduzir a pesquisa no País e, em 
caso de mulheres, não podem estar grávidas ou terem pretensão de 
engravidar.
Vacina de Oxford
Uma outra vacina contra o novo coronavírus começou, desenvolvida pela Universidade de Oxford, começou a ser testada no país em junho. O estudo no Brasil é coordenado pela Unifesp.
A vacina britânica, desenvolvida em conjunto com o grupo farmacêutico
 britânico AstraZeneca, é uma das mais promissoras entre as dezenas que 
pesquisadores de todo o mundo estão desenvolvendo.
(Diário do Nordeste)
 
 
 
 



 
 
