A Polícia Civil tem fortes suspeitas de que o grupo responsável pela morte do motorista de aplicativo Alexandre Hadlich Fernandes, 32 anos, tenha assassinado outros quatro profissionais da mesma categoria nos últimos cinco meses. Os corpos das vítimas foram encontrados na Região Metropolitana de Fortaleza em situações semelhantes ao que aconteceu a Alexandre na semana passada.
A Polícia Civil aprofunda essa investigação e com a arma apreendia com os criminosos vai trabalhar junto com a Perícia Forense em exames de comparação balística com os projéteis retirados dos corpos dos outros quatro motoristas de aplicativos assassinados anteriormente. Esta é a uma das facetas da investigação que se abriu com o desmantelamento do bando.
Ainda na madrugada de sexta-feira (14), cinco dos acusados foram presos em diligências que as equipes do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoas (DHPP) realizaram para desvendar a morte de Alexandre. O trabalhou não parou nem mesmo após a prisão dos cinco acusados do crime. Ainda faltava mais um membro da quadrilha para ser preso.
As buscas para capturar o sexto homem se encerraram, finalmente, na noite de sábado (15), quando as equipes do DHPP localizaram e prenderam Paulo Gomes dos Santos Caetano, 32 anos, conhecido por “Osório”. Ele foi preso na residência de parentes no município de Caridade (a 94Km de Fortaleza), para onde tinha fugido para se esconder da Polícia. A prisão de “Osório” também foi decorrente de mandado de prisão preventiva pelo latrocínio.
Roubos de veículos
Em nota, a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) deu a seguinte informação:
“Assim como os demais presos, “Osório” confessou aos policiais civis que estava na cena do crime. Em depoimento, ele confirma que o grupo solicitou a corrida por um aplicativo de mobilidade urbana com a intenção de roubar o veículo para posteriormente ser colocado à disposição para desmanche”
(CN7)



