No Ceará, 147 pessoas foram multadas por se recusarem a utilizar máscara de maneira correta entre os dias 20 de agosto e 7 de setembro. Nesse período, os órgãos de fiscalização municipais e estaduais realizaram cerca de 27 mil abordagens a quem estava sem o acessório ou o utilizava de forma errada.
Quatro estabelecimentos foram autuados por permitirem o acesso de público sem máscara nos ambientes. Até o dia 31 de agosto, 99 pessoas haviam sido multadas no Ceará pelo não uso da máscara. O Equipamento de Proteção Individual (EPI) facial é obrigatório em ambientes públicos e privados no Estado após lei aprovada na Assembleia Legislativa.
Para pessoas físicas, o valor da multa fica entre R$ 100 e R$ 300 por se recusar a usar máscara. Estabelecimentos que permitirem o ingresso de quem não esteja utilizando o EPI estarão sujeitos à multa no mesmo valor, por cada pessoa que não esteja utilizando a proteção.
Enquanto isso, empresas de grande porte podem desembolsar entre R$ 359 a R$ 1.001, caso seja verificado o descumprimento da medida sanitária no local.
De acordo com a Vigilância Sanitária da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), a maior parte da população tem entendido a necessidade do uso do item de proteção e, de modo geral, não há resistência quando a equipe faz a abordagem e solicita o uso.
Entre os dias 4 e 6 de setembro, a Agência de Fiscalização de Fortaleza (Agefis) realizou 61 ações de fiscalização a espaços públicos e estabelecimentos comerciais, em atendimento a denúncias de poluição sonora, descumprimento de medidas sanitárias de prevenção à Covid-19 e ocupação irregular de espaços públicos.
Na Capital, as ações estão sendo realizadas em conjunto com a Guarda Municipal de Fortaleza, Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania (AMC) e Polícia Militar.
(O Povo)
