Apreensão de drogas em setembro deste ano no Ceará é superior a todo o ano de 2019, aponta Secretaria da Segurança

 


As apreensões de drogas registradas no mês de setembro de 2020 ultrapassaram toda a quantidade de entorpecentes retirados das ruas em 2019 no Ceará. Segundo a Segurança Pública e Defesa Social do estado do Ceará, setembro também é o mês com a maior quantidade de drogas apreendidas desde 2013, quando o levantamento começou a ser contabilizado pela Pasta.

Em apenas um mês, apreensões de maconha, cocaína e crack somaram 5.290,32 quilos em todo o estado. Conforme a Secretaria da Segurança, os nove primeiros meses de 2020 já acumulam 7.097,31 quilos de drogas apreendidas, chegando próximo ao acumulado de 2017, quando foram apreendidos 7.280,33 quilos de entorpecentes.

A maior apreensão de setembro de 2020 aconteceu em Aquiraz, quando policiais militares apreenderam 4,21 toneladas de maconha prensada.

Nesta sexta-feira (16), cerca de 5,5 toneladas de drogas foram incineradas na Grande Fortaleza, na maior queima de entorpecentes do Ceará em 2020. O material ilícito é proveniente de apreensões realizadas desde 2015 por órgãos de segurança no estado.

Combate ao tráfico de drogas

Segundo a Secretaria da Segurança, o aprofundamento das investigações conduzidas pelas delegacias da Polícia Civil do Ceará tem como foco os responsáveis pelo fornecimento, negociação e transporte dos materiais ilícitos. Além disso, três unidades da Polícia Civil foram designadas para reforçarem a troca de informações que serão alimentadas pelas apurações sobre o comércio de drogas no estado. São elas: a Delegacia de Narcóticos, a Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa.

"Já determinei a Polícia Civil do Ceará uma intensificação na repressão ao tráfico de drogas aqui no estado, uma vez que dentro de todo esse trabalho maior que é feito de combate aos grupos criminosos que vêm atuando aqui no estado, reprimir o tráfico de drogas significa cortar a principal fonte de financiamento desses grupos. Com menos recursos, eles terão obviamente maior dificuldade em atuar, representando num ganho para segurança pública dentro desse trabalho de repressão aos grupos criminosos, e na melhora na segurança pública do Ceará", ressalta o secretário da segurança pública, Sandro Caron.

 

(G1/CE)

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