Ex-deputado do Ceará é alvo de ação da PF, que cumpre 17 mandados de busca e apreensão no CE, RN e RJ

 


A Polícia Federal (PF) cumpre 27 mandados de busca e apreensão na manhã desta quinta-feira, 19, na segunda fase da Operação KM Livre. A atuação é conjunta com a Controladoria Geral da União (CGU) e ocorre em Fortaleza, Russas, Caucaia, Mossoró (RN) e Rio de Janeiro (RJ). Ex-deputado é alvo da ação, que está apreendendo grande quantidade de dinheiro em espécie. 

A Justiça Federal expediu os mandados após investigação em Inquérito Policial que apura fraudes na contratação de serviços de locação de veículos e motocicletas. De acordo com a PF, entre os crimes estão desvio de recursos públicos, fraudes em licitações e lavagem de dinheiro. 

A primeira fase da operação KM Livre foi deflagrada ainda em 2016. Na época, a PF apreendeu mais de cinco milhões e novecentos mil reais em dinheiro na sede de uma das empresas investigadas, no bairro de Fátima. A PF suspeita de lavagem de dinheiro, ocultado na sede de uma das empresas investigadas, no mesmo bairro.

O grupo atuante é liderado por investigado que exerceu mandatos de deputado federal e deputado estadual no Estado do Ceará no período da investigação. A PF não informou a identidade do investigado.

"Há fortes evidências de lavagem de dinheiro ilícito por meio da aquisição clandestina de corretoras valores e de sociedades em conta de participação do ramo de energia eólica, com a ajuda estratégica de operadores do mercado financeiro", diz a PF em nota. Atuação de agentes públicos também é apurada nos crimes investigados.

Operação KM Livre

A primeira fase da operação KM Livre foi deflagrada em 2016. Na época, a PF apreendeu mais de cinco milhões e novecentos mil reais em dinheiro na sede de uma das empresas investigadas, no bairro de Fátima. Na manhã desta quinta-feira, 19, está sendo apreendido grande quantidade de dinheiro em espécie. A PF suspeita de lavagem de dinheiro, ocultado na sede de uma das empresas investigadas, no mesmo bairro.

Investigação

Ainda de acordo com a PF, a investigação identificou, a partir desses valores apreendidos, documentos e dados coletados na primeira fase. Também foi verificada a atuação da organização criminosa na criação de empresas com participação de "laranjas".

A investigação também identificou lavagem de dinheiro com aquisição de imóveis, empresas e transações no mercado financeiro. O grupo criminoso atua há cerca de 20 anos. Material coletado nesta quinta será averiguado pela PF.
 
 
(O Povo)

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