AVC: 6 Sinais para você identificar e procurar ajuda médica o quanto antes



Os sintomas de um AVC são, basicamente, dificuldades para andar, falar ou confusão mental, bem como fraqueza ou paralisia unilateral do rosto, do braço ou perna.

É importante estar atenta a esses sintomas do AVC, até mesmo para conseguir manter mais a calma, caso o acidente, infelizmente, atinja alguém próximo; e, também, para saber exatamente a partir de momento é essencial procurar ajuda médica.
1. Dor de cabeça

Miranda explica que pode surgir cefaleia (dor de cabeça) súbita, com apagamento de campos visuais, às vezes com tontura e vômitos.

Vale lembrar que existem diversos tipos de dor de cabeça, como, por exemplo, a enxaqueca. A cefaleia relacionada ao AVC, neste sentido, se diferencia por ser súbita e sem causa aparente, e por estar geralmente associada a outros sintomas, como, por exemplo, a dificuldade para andar ou enxergar, confusão mental súbita, tontura, vômitos ou dificuldade para falar.


 
2. Alterações na fala

Miranda explica que pode ocorrer dificuldade na fala ou língua trôpega.

É comum ocorrer a afasia, que é a incapacidade do paciente em nomear objetos e coisas. Em alguns casos, a pessoa não consegue nem repetir uma palavra dita por um familiar. O discurso pode, inclusive, ficar confuso, pois o paciente só consegue dizer algumas palavras, sendo incapaz de dizer outras.

Pode ainda ocorrer a disartria, que se caracteriza pela dificuldade em articular as palavras. O paciente entende tudo, mas não consegue mover os músculos da fala de modo a articular corretamente as palavras. Ou até consegue nomear coisas, mas o faz de “modo enrolado”, muitas vezes incompreensível para quem está ouvindo.
3. Desvio da comissura labial para um lado da face

O desvio da boca em direção contrária ao lado paralisado é um sinal comum e perceptível no AVC. Por exemplo, o paciente apresenta uma paralisia facial do lado esquerdo; então, a boca desvia-se para o lado direito e a comissura labial fica mais proeminente à direita.

Mas, vale destacar que, em alguns casos, a paralisia facial é bem discreta e pode passar despercebida pelos familiares. Pode-se, nesses casos, pedir para o paciente sorrir ou assobiar; pois, assim, se houver paralisia, ela será facilmente notada.
4. Fraqueza ou paralisia

Miranda explica que pode ocorrer fraqueza de um lado do corpo (braço e perna), às vezes impedindo a pessoa de andar. Assim, esta fraqueza pode variar desde uma perda de força muito suave até uma paralisia total.

Não é comum no AVC, porém, que ambas as pernas ou os braços sejam acometidos ao mesmo tempo, com a mesma intensidade.

A fraqueza pode vir acompanhada ainda de dormência, formigamento ou uma sensação de leves “picadas de agulhas”.

A paralisia pode facilmente ser identificada pelo paciente e seus familiares, mas, quando a perda de força é discreta, fica mais complicado. Mas, um “teste” pode ser feito: os braços do paciente devem ser levantados e mantidos alinhados aos ombros (“posição de múmia”) por alguns minutos. Se um dos braços começar a cair, há forte indício de fraqueza motora. O mesmo “teste” vale para as pernas.

O paciente pode ainda ser acometido por falta de equilíbrio ou vertigem.
5. Confusão mental

Pode ocorrer desorientação, podendo evoluir para o coma e até morte, conforme destaca Miranda.

O paciente pode, por exemplo, perder a noção do tempo (dia, mês, ano), não reconhecer o local em que está, além de ter um discurso confuso devido à desorientação mental.
6. Convulsão

Em alguns casos pode ocorrer uma crise convulsiva, que é provocada pelo excesso de atividade elétrica no cérebro gerando contrações involuntárias musculares com movimentos desordenados, alterações do estado mental ou outros sintomas.

UOL

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