Deputado quer multa de até R$ 1 milhão para institutos de pesquisas que cometem 'erros grosseiros'

 


“Erros grosseiros” de institutos de pesquisas nas eleições serão passíveis de multa de até R$ 1 milhão. É o o que diz o deputado federal Rubens Bueno (Cidadania). Nesse sentido, há projeto de sua autoria que já passou pelas comissões aguarda para ser votado no plenário da Casa.

Em resumo, institutos que divulgarem na véspera do pleito pesquisas com resultados divergentes do verificado nas urnas – bem acima da margem de erro – pagariam multa.

“Queremos impedir fraudes e erros crassos que influenciam diretamente o resultado das eleições. Com a multa pesada para os institutos e a possibilidade de cassação de candidatos, as empresas certamente terão mais cuidado na divulgação de pesquisas”, destacou, conforme noticiou o Antagonista.
E tem mais: estabelece que “a existência de vínculo formal de partido político ou de coligação com a entidade ou a empresa responsável pela divulgação de pesquisa fraudulenta, no período de um ano antes da eleição, pode resultar na cassação do registro ou do diploma” do candidato beneficiário.

Fortaleza, Caucaia e Porto Alegre
 
A pesquisa Ibope em Fortaleza no segundo turno colocava Sarto com uma vantagem de 20 pontos percentuais sobre Capitão Wagner. O pedetista seguia com 61% contra 39% do Capitão. O resultado nas urnas foi outro: o pedetista foi eleito com 51,69%, totalizando 668.652 votos. Capitão Wagner que obteve 48,31% (624.892 ). Uma apertada diferença de 43.760 votos.

O mesmo ocorreu em Caucaia. Lá Naumi Amorim (PSD) liderava com 62% dos votos válidos, enquanto Vitor Valim detinha apenas 38%. No fim, Valim foi eleito com 51,08% e Naumi registrou 48,92%. A diferença foi de apenas 3.543 votos.

Em Porto Alegre, a candidata do PCdoB, Manuela D’Ávila estava com 51% das intenções, contra 49% de Sebastião Melo. Melo levou o pleito com 54,58%, contra 45,37% da concorrente.
 

Focus.jor

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