De acordo com testemunhas, os participantes da festa, alguns deles armados, são desconhecidos da vizinhança, que seria intimidada a ligar o som dos carros nas próprias casas. Segundo uma fonte anônima, a polícia é acionada pelos moradores desde o início das festas, que passaram acontecer a partir de meados do ano passado. No entanto, as respostas da corporação variam entre aguardar e não existir nenhuma outra denúncia no endereço.
A única vez que o problema no bairro teria recebido suporte da segurança pública teria sido no Carnaval de 2019. Na ocasião, a ação policial teria envolvido bala de borracha, spray de pimenta e agentes da Guarda Municipal e da Polícia Militar.
Durante a festividade natalina de 2020, o baile terminou com uma mulher sendo levada pelos braços e muito sangue na calçada, além de respingos de sangue na rua. A origem do sangue e a condição e identidade da mulher são desconhecidos. Ainda, uma construção com diversos apartamentos (alguns dos quais são habitados) chegou a ser invadida para ser utilizada como espécie de camarote durante a festa.
Nos perfis do bairro no Instagram, que compartilham vídeos da festa desta madrugada, algumas pessoas comentam que terá outra festa no Ano Novo. Outras criticam a “irresponsabilidade” da aglomeração e a ausência de uso de máscaras de proteção.
O Povo
