Caixa vai abrir nove novas agências no Ceará

 


Na contramão do movimento nacional de enxugamento de agências físicas, a Caixa Econômica Federal pretende abrir 75 novas unidades de atendimento no Brasil. Destas, nove serão no Ceará. No plano de expansão do banco está previsto ainda que 20 das novas agências criadas serão especializadas em agronegócio.

O anúncio foi feito na quinta-feira, 28, pelo presidente da Caixa, Pedro Guimarães. Segundo ele, a expansão visa aumentar a capilaridade do banco, com foco nas regiões Norte e Nordeste. A medida deve beneficiar cerca de 18 milhões de brasileiros.

Na região Nordeste, serão abertas 36 novas unidades. A maior parte delas, 16, no Maranhão. Em seguida, aparece o Ceará, com nove; Pernambuco com sete; Bahia, com duas; Paraíba, com uma; e Piauí, com uma.

Para reforço imediato das equipes, serão contratados 566 novos empregados e até o fim do ano a meta é contratar outras mil pessoas. “Além de reforçar o time de atendimento, o banco fomenta a economia, gerando emprego e renda a centenas de famílias”.

Com essa expansão, o banco estará presente em todos os municípios brasileiros com mais de 40 mil habitantes, e passará a ter uma rede de 4,2 mil agências, além de 788 postos de atendimento, 8,8 mil correspondentes bancários Caixa Aqui, 13 mil unidades lotéricas, agências-barco e agências-caminhão, o que somará 26 mil pontos de atendimento físico direto ao cidadão.

A rota das agências-barco também será ampliada na Amazônia. Pedro Guimarães anunciou que a unidade Chico Mendes, no Amazonas, que visitava seis municípios, passa agora a cobrir 15, ampliando a rota no Rio Solimões e criando uma nova rota no Rio Negro. Já a unidade Ilha do Marajó, no Pará, passa de 10 para 14 municípios cobertos, ampliando a rota para as calhas Sul e Norte da ilha.

Com a medida, a Caixa expande de 39% para cerca de 70% a presença nos municípios do Amazonas, elevando a população atendida de 148 mil para 370 mil habitantes. No Marajó, o aumento no número de municípios atendidos resulta na disponibilização de serviços para cerca de 500 mil habitantes. Antes, eram 334 mil.

 

(O Povo)

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