Decreto proíbe acesso aos locais de banho no entorno do Açude Orós



O acesso ao açude Orós, à válvula dispersora, a correntezinha e a outros locais de banho no município de Orós está proibido a partir desta terça-feira (26). A decisão foi adotada por meio de decreto municipal mediante o crescimento de casos de Covid-19 e de óbitos pela doença. A interdição segue por tempo indeterminado.


Para manter o cumprimento da medida, a Prefeitura de Orós tem o apoio da Polícia Militar e dos agentes da Guarda Municipal de Orós (GMO), que fazem a fiscalização das áreas proibidas ao acesso de banhistas. Somente trabalhadores e moradores de ilhas e do entorno do açude podem transpor a barreira.


As medidas restritivas de acesso às áreas de lazer foram adotadas após reunião, na última sexta-feira (22), do Comitê Municipal de Combate ao Coronavírus. “Há preocupação com o aumento de óbitos e dos casos de Covid-19 porque também cresceu muito a presença de turistas no açude”, observou a coordenadora da Vigilância Sanitária de Orós, Aurília Aquino.


Aglomerações
O açude Orós é o segundo maior do Estado e acumula hoje 20,2% de sua capacidade que é de 1,9 bilhão de metros cúbicos. Desde dezembro passado que o reservatório voltou a atrair visitantes que buscam opções de banho e os restaurantes que oferecem os pratos típicos – baião-de-dois e peixe frito. Nos fins de semana a movimentação é maior.


O decreto municipal que vetou o acesso de banhistas não afeta o funcionamento dos restaurantes que “ficarão abertos, mas devem cumprir os protocolos de prevenção sanitária”, pontuou Aurília Aquino.



Para a secretária de Saúde do município, Zuíla Maciel, “a medida tem por objetivo reduzir e conter o aumento dos casos de Covid-19”.


Diário do Nordeste

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