Adolescente invade escola e mata crianças e funcionárias em Saudades, no Oeste de SC

 


Um adolescente invadiu uma escola municipal de educação infantil na cidade de Saudades, na Zona Oeste de Santa Catarina, nesta terça-feira (4), e matou ao menos três crianças, uma professora e uma auxiliar da escola. 

Conforme informações da Polícia Civil do Estado, que foram divulgadas pelo portal de notícias G1, o suspeito foi apreendido após o crime.

Até o momento, sabe-se que o adolescente entrou na unidade de ensino e golpeou as vítimas com um facão. O autor desferiu golpes também contra si próprio e foi encaminhado em estado grave a um hospital em Pinhalzinho, cidade vizinha a Saudades. 

A creche se chama Aquarela, atende crianças entre dois e seis anos, e está localizada na Rua Quintino Bocaiúva, que compreende os bairros Laje de Pedra e Sagrada Família, em Saudades.

As primeiras ligações de socorro teriam sido registradas por volta das 11h, segundo a Polícia Militar. A ocorrência ficou a cargo do 2º Batalhão da PM de Chapecó, que ainda realiza diligências no local.


 

Vítimas do crime

As vítimas mortas identificadas até o momento são a professora Keli Adriane Aniecevski, de 30 anos, e a agente escolar Mirla Rener, de 20 anos. Ela chegou a ser socorrida, mas morreu no hospital. 

As crianças mortas tinham menos de dois anos de idade. Em nota, a Polícia Militar de Chapecó comentou os detalhes repassados por meio dos informes da ocorrência.

"A Cre/Copom recebeu diversas ligações informando que um masculino entrou armado de arma branca tipo (facão), na Creche Aquarela Berçário - município de Saudades/SC, diversas ligações pedindo socorro da polícia, que o indivíduo estaria golpeando alunos e professores", aponta o comunicado.

A identidade do adolescente ainda não foi revelada. O Corpo de Bombeiros, que também está na escola municipal, isolou a área na manhã desta terça (4). 

Hospital recebe escolta policial

O Hospital Beneficente de Pinhalzinho, que recebeu o suspeito do crime para atendimento médico, precisou de escolta policial após moradores cercarem a unidade de saúde e ameaçarem invadi-la. 

Equipes do grupo tático da Polícia Militar, do Corpo de Bombeiros e da Polícia Civil estão em frente a unidade de saúde. Segundo o diretor administrativo do hospital, Sílvio Mocelin, o protesto reuniu 20 pessoas no local.

Ainda na tarde desta terça-feira, ele deve ser transferido para outro hospital, na cidade de Chapecó



(Diário do Nordeste)

 

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