Ciro defende voto impresso auditável e diz que Bolsonaro não é o dono da ideia




 O ex-ministro Ciro Gomes (PDT) foi às redes sociais, na manhã desta sexta-feira, 28, para defender o chamado “voto impresso auditável”, tema de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que tramita em comissão especial da Câmara dos Deputados. O pedetista publicou um texto em que defendeu posicionamento similar ao do presidente nacional do PDT, Carlos Lupi.

“O que Lupi defendeu, teoricamente, não foi a substituição do voto eletrônico por voto em papel. Mas o aperfeiçoamento da urna, tornando-a capaz de gerar um canhoto impresso. Ou seja: as pessoas votariam em uma urna eletrônica semelhante à atual e seu voto também seria computado eletronicamente. Só que cada urna geraria e armazenaria um comprovante que seria retido por ela, de forma secreta e indevassável", disse.

E seguiu questionando: “Qual o problema em tornar um sistema, que já é bom, em um sistema melhor? Qual o problema de termos uma cópia de segurança impressa, palpável e acima de qualquer suspeita, para eventual checagem?”. Atualmente, o voto impresso é uma pauta do governo Bolsonaro, mas Lupi resgatou discussões sobre o tema em ocasiões anteriores ao bolsonarismo.


Ciro então criticou aqueles que consideram Bolsonaro “dono de qualquer ideia”. “É este tipo de pensamento derrotista que está fazendo Bolsonaro, entre outras coisas, se apropriar de símbolos pátrios - como nossa bandeira, nossas cores nacionais - e muitos aceitarem passivamente este sequestro”, enfatizou.



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