A
viúva de Ércio, Viviane Almeida, de 40 anos, comentou que os familiares
não sabem como se infectaram com o coronavírus, pois todos respeitavam
os protocolos sanitários.
"É
difícil de superar este momento doloroso para todos da família. Não
sabemos como a gente se infectou porque nos cuidávamos, com álcool em
gel, lavando sempre as mãos e usando máscara", diz.
A
primeira da família a perder a vida para o vírus foi Maria Rosimara de
Almeida Hellmann, de 34 anos, no dia 2 de abril. Irmão dela, o técnico
em enfermagem Antônio de Almeida, de 50 anos, morreu oito dias depois.
Em
24 de abril foi o pai, João Alci, que não resistiu às complicações
causadas pelo coronavírus. Pouco mais de uma semana depois, em 3 de
maio, mais uma de suas filhas, Zelirde Almeida, de 45 anos, também
morreu.
Todos receberam atendimento em Unidades de Terapia Intensiva (UTI). Ituporanga já registrou 52 óbitos pela covid-19.
A
família contou ao UOL que um quinto irmão, Joares Almeida, de 48 anos,
ainda está internado na terapia intensiva, no Hospital Bom Jesus, também
na cidade do interior catarinense.
Além
deles, uma sexta filha de João Alci, Lucimara, e a matriarca da
família, Cecília Almeida, de 69 anos, também foram infectadas, mas
sobreviveram.
Viviane
afirma que, apesar da perda dos parentes, continua acreditando na
importância de seguir os protocolos para não evitar uma tragédia ainda
maior.
"Acima
de tudo, precisamos nos cuidar e respeitar essa doença. Por mais que
acredite que não vai acontecer com a gente, a cada dia a covid-19 nos
prova que é violenta, tira o nosso chão e toda a nossa estrutura",
finaliza.



